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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O perdão....!!!

 

Quando rezamos o Pai Nosso, suplicamos que “perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Como é difícil praticar o perdão! Talvez seja porque sempre temos os olhos abertos para julgar o próximo e estejamos sempre prontos a condená-lo.
no sermão sobre o Bom Ladrão, diz “Terrível é o julgamento de Deus, porém mais terrível é o julgamento do homem.” E dá a razão: é porque Deus julga pelo que é e o homem julga pelo que lhe parece ser. E naquilo que nos parece ser, abrem-se à nossa mente nossas emoções, rancores e ódio. O perdão fica então difícil. Muitas vezes, para nos justificar perante o Evangelho, dizemos que o concedemos, mas a mágua perdura em nosso coração.

Jesus que conhecia muito bem o coração humano, preceituou: “não julgueis os outros e Deus não vos julgará” (cf. Mt.7,1). Numa expressão belíssima de conteúdo, D. Helder Câmara, numa de suas crônicas, comenta que se passássemos pela terra sem julgar, quando, no fim dos tempos, chegássemos diante do Juiz ficaríamos surpresos ao ouvir:”você não será julgado, porque na terra você não julgou...”

E sobre o perdão. O Evangelho nos ensina que devemos ter o coração aberto. Pedro perguntou ao Mestre quantas vezes devia perdoar ao irmão, se até sete vezes. E Jesus lhe deu a medida que o perdão não tem medida: “Não apenas sete vez, mas até setenta vezes sete vezes” (cf. Mt. 18, 21-22) E, logo a seguir na parábola do empregado cruel que não perdoou o seu companheiro, diz como o Pai Celeste tratará a cada um de nós se não perdoarmos de coração a nosso irmão.

Paulo, na Carta aos Efésios concitando-nos a viver como filhos da luz, na santidade cristã, escreve: ”sede bondosos e compassivos uns com os outros, sabendo perdoar uns aos outros como Deus vos perdoou em Cristo” (cf. Ef.4, 32).

Hoje, como se mata por um nada! Não preciso descrever as vinganças, o ódio e a cobiça que as motivam.

Outro dia, conversando com um capitalista, dele ouvi que o neo-liberalismo impôs-nos uma ditadura do dinheiro. Tudo é visto sob esse ângulo. Até instituições de direito que limitam as cobranças pelo decorrer do tempo, tem sido questionadas.

E se observarmos procedimentos policiais para inquéritos sobre ações que envolvem grandes somas de dinheiro, sobretudo público, observamos duas vertentes de atitudes, uma o desvio do dinheiro público e o enriquecimento ilícito de grupos e corporações, com envolvimento até de quem deveria cuidar da observância da lei e da justiça, e outra, a ânsia de que a apuração seja no mesmo momento ostensiva, aos holofotes sofisticados da “mídia” e que, no mesmo ato da apreensão, haja o julgamento popular e a condenação do envolvidos ainda sem a prova.

O dinheiro como valor absoluto de um lado. De um político pego numa dessas ações, ouviu-se o conceito que tinha do dinheiro público, como de um bem de que podia se apropriar; “é público”.

De outro o julgamento humano pelas aparências e, pior, depois não respaldado pela Justiça pela delonga no tempo, senão pela absolvição, o que não ocorre com aquele de surrupia um pão, um vidro de perfume num supermercado.

Não podemos ser contra a ação policial que corretamente faz o seu dever e age com rigor sobretudo com aqueles que tem poder de mandar parar a investigação, ou desviá-la por meios nem sempre lícitos. João Batista pregava aos que devem, por profissão, manter a ordem, os soldados: “não useis de violência com ninguém, não calunieis e contentai-vos com vosso soldo” (cf. Lc. 3,14).

A prática do perdão não exime as ações de justiça, de exigir, pelas vias normais do direito o que é seu e dar a cada um o que lhe compete. Mas, acima de tudo, o cristão tem um norte: a caridade. Sem observarmos este preceito do amor as nossas exigências podem, certamente, estar eivadas dos sentimentos humanos.

Saibamos perdoar uns aos outros como Cristo na cruz perdoou aos seus algozes. Aprendamos a lição do Pai que, na morte de seu Filho nos perdoou. A medida do perdão é o amor. Amemo-nos como Cristo nos amou e assim cumpriremos sua lei.

A Bíblia em nossas mãos

Fonte: Revista Família Cristã
 
É importante conhecermos um pouco a própria Bíblia. Isso poderá nos ajudar muito, inclusive a localizar em suas páginas os textos onde são narradas as histórias desses personagens-crianças. Que tal, gostou da idéia? Então, vamos lá. Pegue a sua Bíblia e tenha-a em mãos, pois logo mais precisaremos dela.

Antes, porém, vejamos o que é a Bíblia. Sem dúvida, ela não é apenas um simples livro, mas o mais importante dos livros. Nela encontramos a história da nossa salvação. A história do grande amor de Deus por todos os homens. Por isso, seus ensinamentos são também importantes. Eles são como a luz: iluminam e fortalecem os nossos passos para seguirmos o caminho do bem. Assim, tornamo-nos amigos de Deus e amigos uns dos outros.

E você, já sabe o que significa a palavra Bíblia? Anote aí: ela é uma palavra de origem grega e quer dizer livros. O que, aliás, está muito correto, pois, na verdade, a Bíblia é formada por 73 livros. Escritos em lugares e épocas diferentes. Seus autores são muitos, também chamados autores sagrados. A Bíblia é conhecida ainda por outros nomes, tais como Sagradas Escrituras, Livro Sagrado, Palavra de Deus etc.

Mas, e para consultar a Bíblia... O que a gente tem que fazer para encontrar o livro que queremos? Como não se perder no meio de tantos livros? Ah, não é tão complicado assim...

Para localizar o livro ou texto procurado, basta a gente conhecer e seguir as divisões existentes no próprio livro. Elas funcionam como um índice-guia.

Pegue a sua Bíblia, para juntos aprendermos a consultá-la. Abra-a e comece a folheá-la, procurando o índice geral dos livros (ele está nas páginas iniciais ou finais da Bíblia). Nele, você vai perceber que existem duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento.

Contando os livros de cada parte, encontrará 46 livros no Antigo e 27 no Novo. Agora folheie toda a Bíblia para localizar cada livro.

Pois bem, vimos até aqui a grande divisão da Bíblia: o Antigo e o Novo Testamento. O
Antigo Testamento narra a história de um povo escolhido por Deus, o povo de Israel.

Durante muitos anos, Deus acompanhou e preparou com carinho esse povo para receber o seu filho Jesus, o Salvador prometido à Humanidade.

O Novo Testamento começa com a vinda de Jesus. Seus primeiros livros são os Evangelhos, que contam os principais fatos da vida de Jesus. Cada um recebeu o nome do autor que o escreveu: São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João. Depois, vêm os Atos dos Apóstolos, que narram o início da história da Igreja. Tem também as epístolas (que são as cartas escritas pêlos apóstolos às comunidades cristãs) e o Apocalipse.

Outra divisão importante é a que diz respeito aos capítulos e versículos. Que tal verificá-los na Bíblia? Abra-a, então, no Evangelho de São Lucas. Logo após o título, você percebe o número 1, em tamanho maior e com a cor destacada. Este número maior, em destaque, representa sempre o capítulo do livro.

Antigamente não existiam livros como os de hoje. Por isso, também alguns livros da Bíblia foram escritos em rolos feitos com pele de animais (pergaminho).

Observe os capítulos seguintes... Já chegou no capítulo 24? Aí termina este Evangelho.

Versículos são os números menores que aparecem nos textos e dividem cada capítulo.

Há ainda um outro aspecto a ser considerado na Bíblia: são as abreviaturas próprias de cada
livro. Localize-as na sua (nas páginas iniciais ou finais). É necessário conhecê-las bem para saber diferenciá-las e, assim, não trocar um livro por outro no momento de procurar o texto desejado. Veja, por exemplo, como algumas delas têm a escrita semelhante: Mt (Mateus), Ml (Malaquias). No entanto, estes dois livros são totalmente diferentes. Mt pertence ao Novo Testamento e Ml ao Antigo.

E agora, para treinar melhor o que aprendemos sobre as abreviaturas e as divisões da Bíblia, vamos fazer juntos a leitura desta citação: Lc, 5,1-11 (e se Lucas, capítulo 5, versículos de 1 a 11).

É bom saber que o número que vem logo após a abreviatura representa o capítulo e os
números seguintes indicam os versículos. Continue, pois, o exercício, escrevendo nas linhas pontilhadas da página ao lado, como lemos as citações indicadas. E depois, se você quiser, poderá também conferir os textos na Bíblia.

Gn 1,1 – 9

Est 5, 1 – 8

Is 43, 4 – 12

Jo 8, 12 – 20

At 2, 22 – 24

Gl 4, 4 – 9

Hoje a Igreja Comemora a Apresentação do Senhor


 Recebamos a luz clara e eterna
Todos nós que celebramos e veneramos com tanta piedade o mistério do encontro do
Senhor, corramos para ele cheios de entusiasmo. Ninguém deixe de participar deste
... encontro, ninguém recuse levar sua luz.
Acrescentamos também algo ao brilho das velas, para significar o esplendor divino
daquele que se aproxima e ilumina todas as coisas; ele dissipa as trevas do mal com a sua luz eterna, e também manifesta o esplendor da alma, com o qual devemos correr ao encontro com Cristo.
Do mesmo modo que a Mãe de Deus e Virgem imaculada trouxe nos braços a verdadeira luz e a comunicou aos que jaziam nas trevas, assim também nós: iluminados pelo seu fulgor e trazendo na mão uma luz que brilha diante de todos, corramos pressurosos ao encontro daquele que é a verdadeira luz.
Realmente, a luz veio ao mundo (cf. Jo 1,9) e dispersou as sombras que o cobriam; o sol que nasce do alto nos visitou (cf. Lc 1,78) e iluminou os que jaziam nas trevas. É este o significado do mistério que hoje celebramos. Por isso caminhamos com lâmpadas nas mãos, por isso acorremos trazendo as luzes, não apenas simbolizando que a luz já brilhou para nós, mas também para anunciar o esplendor maior que dela nos virá no futuro. Por este motivo, vamos todos juntos, corramos ao encontro de Deus.
Chegou a verdadeira luz, que vindo ao mundo ilumina todo ser humano (Jo 1,9).
Portanto, irmãos, deixemos que ela nos ilumine, que ela brilhe sobre todos nós.
Que ninguém fique excluído deste esplendor, ninguém insista em continuar mergulhado na noite. Mas avancemos todos resplandecentes; iluminados por este fulgor, vamos todos ao seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara e eterna. Associemo-nos à sua alegria e cantemos com ele um hino de ação de graças ao Criador e Pai da luz, que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do seu esplendor.
A salvação de Deus, preparada diante de todos os povos, manifestou a glória que nos
pertence, a nós que somos o novo Israel. Também fez com que víssemos, graças a ele, essa salvação e fôssemos absolvidos da antiga e tenebrosa culpa. Assim aconteceu com Simeão que, depois de ver a Cristo, foi libertado dos laços da vida presente.
Também nós, abraçando pela fé a Cristo Jesus que nasceu em Belém, de pagãos que
éramos, nos tornamos povo de Deus – Jesus é, com efeito, a salvação de Deus Pai – e
vemos com nossos próprios olhos o Deus feito homem. E porque vimos a presença de
Deus e a recebemos, por assim dizer,nos braços do nosso espírito, somos chamados de novo Israel. Todos os anos celebramos novamente esta festa, para nunca nos
esquecermos daquele que um dia há de voltar.
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Mensagem do Dia: O Náufrago



terça-feira, 16 de agosto de 2011

Nossa Festa Agostina!


Uma noite alegre, com muito louvor!
Queremos agradecer a cada um que esteve presente em nossa festa, há cada um que ajudou direta ou indiretamente, nosso muito obrigado...
Foi  uma linda noite que iniciou com uma abençoada Missa e se encerrou com a alegria dos nossos jovens!


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dia 04 de Agosto comemora-se o dia do Padre!!!!!!!



Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus. Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.

Ser padre não é uma tarefa fácil! Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor pede vocação, força e fé. Muita fé. O padre é um ser humano sujeito a tentações, fraquezas e também emoções e sentimentos. É claro que, em alguns casos, nem sempre os limites humanos são superados, mas a graça divina e a oração constante são a melhor ajuda para os momentos de dificuldade.

O padre precisa de nós tanto quanto nós dele. Precisa do nosso apoio, colaboração e compreensão; precisa do nosso amor, da nossa amizade e de nossas orações. Precisa que rezemos pedindo que Deus o santifique, ampare e console nos instantes de fraqueza; que Deus lhe dê animo e coragem para seguir confiante e com alegria em sua missão.


Este dia deve ser repleto de agradecimentos e louvor pelo padre que temos. Deve ser o dia de um abraço caloroso e fraternal, de um “muito obrigado” sincero e de festa. Ter um padre em nossas comunidades é uma benção de Deus e isto precisa ser celebrado com muito amor e alegria.
Felicidades a todos os padres. Que Deus sempre os abençoe e guarde, hoje e sempre, em especial ao nosso querido Pároco Pe. Ramyro!!!!